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Mostrando postagens de abril, 2017

{a-polo 25}

sempre sonhei em ser astronauta solta no espaço sideral flutuando devagar poeira cósmica grudada na ponta dos dedos tipo glitter, na ponta dos cílios grudado no rímel ignoro isso de direção me parece projeção, ereção, dispersão... se me lembro bem das aulas de física da adolescência tudo depende do tal ponto de referência aqui no espaço sideral, perdida no cosmos isso não importa muito, na moral de nada me serve a força brutal não sei lidar muito bem com ausência de peso ou mais precisamente: gravidade por isso, de tempos em espaço-tempos invento campos gravitacionais de conhecimentos escolho centros, imagino vetores coloridos apontando galáxias mais roxas do que azuis mas assim que desvendo o mistério da referência como que num paradoxo de mágica o campo sucumbe por adjacência, talvez coerência e em espiral uma vez mais flutuo pela imensidão de luzes e sombras tudo em câmera lenta não há nada que eu possa fazer nada me acalenta aqui no espaço sideral, perdida no cosmos isso não import