parte em II - || vivências de campo ||
era começo de dezembro e eu odiava a natureza (lá pelo dia 4 mais ou menos), mas não distinguia exatamente qual era a natureza avessa: mais uma vez confirmo a teoria dos lados, os produtos coisa e tal... odiei com tanta força, tantas vezes, sem me dar conta, sem fazer cálculos o que acontece é o seguinte desde cedo o mundo adverte -pra pisar nesse chão, só fazendo procissão, pagando penitência, pra transitar (que é o mesmo que viver), é preciso armadura de flor flor de mandacaru pra proteção, e humildade nos olhos, bom para agrados alheios, amansar assombrações, mulas sem cabeça... flores no cabelo sorriso meio de canto...meio dia...meio vivo...meio morto...meia noite... é no meio da noite que o meio sorriso se disparte, perde propriedade: frágil sacristia não importa a armadura de flores tão usada para atrair abelhinhas, as quais, depois de produzirem mel, batem asas 3 vezes sobre minha boca e se vão: outras variedades de flores para outros tipos de mel o que porto